segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bolsista: Alessandro Barbosa

Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem do portal G1, sobre a proibição dos comércios de oferecerem sacolas plásticas em Uberaba - MG.
NOTÍCIA: Estabelecimentos comerciais de Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro, estão proibidos de oferecer sacolas plásticas para os consumidores a partir desta terça-feira (28). Somente sacolas biodegradáveis, que se decompõe mais rapidamente na natureza, vão poder circular em farmácias, supermercados, lojas e padarias de Uberaba. Quem não respeitar a lei municipal pode receber multa de R$1 mil e perder o alvará de funcionamento.
As sacolas biodegradáveis são feitas de amido de milho e custam, em média, R$ 0,19. Elas vão ser cobradas do consumidor. Para evitar que o consumidor tenha que arcar com este custo, a Associação dos Supermercadistas do Triângulo Mineiro criou uma linha de sacolas retornáveis.
Cadê a Química nesta notícia, meus amigos?
Os plásticos, que hoje fazem parte de nossas vidas e que são bastante utilizados por causa de suas características como: resistência, ductibilidade, baixo custo, abundância, versatilidade e aplicabilidade nas indústrias, na Química são conhecidos como polímeros.
Mas, o que são os polímeros?
Polímeros é uma palavra originária do grego que significa: poli (muitos) e meros (partes). São macromoléculas formadas por moléculas pequenas (monômeros) que se ligam meio de uma reação denominadas polimerização.
Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos. Dentre os vários polímeros naturais podemos citar a celulose (plantas), caseína (proteína do leite), látex natural e seda. São exemplos de polímeros sintéticos o PVC, o Nylon e acrílico.
O polímero utilizado na fabricação de sacolas plásticas em geral é o Polietileno flexível (PEBD)
Como são produzidos os polímeros?
Os polímeros são produzidos sinteticamente pela reação de polimerização de seus monômeros. Nestas reações de polimerização, os radicais livres necessários para iniciar a reação são produzidos por um iniciador que é uma molécula capaz de formar radicais livres a temperaturas relativamente baixas. Um exemplo de um iniciador é o peróxido de benzoilo que se decompõe com facilidade em radicais fenilo. Os radicais assim formados vão atacar as moléculas do monômero dando origem à reação de polimerização.
Como podemos ver, é praticamente impossível passarmos um único dia sem utilizarmos um tipo de polímero, contudo deve-se ter a consciência de que eles são difíceis de se decompor no meio ambiente, assim o uso de sacolas biodegradáveis é uma forma de ajudar o meio ambiente.
Espero que tenham gostado e logo teremos mais reportagens sobre os polímeros!
Fontes:
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/06/comercio-de-uberaba-em-mg-e-proibido-de-oferecer-sacolas-plasticas.html
http://curriculodequimica.blogspot.com/2009/05/polimeros_5070.html


 
Oi leitores do blog! Como vocês acham que o protetor solar protege a pele?
         O Sol é essencial para a vida na Terra e seus efeitos sobre o homem dependem das seguintes características: tipo de pele exposta, intensidade de exposição, frequência e tempo de exposição. Este último, por sua vez, depende da localização geográfica, da estação do ano, do período do dia e da condição climática.
Os protetores solares têm a função de impedir que os raios solares UVA e UVB alcancem a derme e a epiderme. Isto é possível devido aos chamados filtros físicos e formulações químicas ou, filtros inorgânicos e orgânicos respectivamente.
     * Filtros físicos ou filtros inorgânicos. Fazem com que a pele não absorva os raios porque contêm substâncias refletoras e presença de óxidos metálicos: ZnO (óxido de zinco) e TiO2 (dióxido de titânio), sendo matérias semicondutoras.       
      * Formulações químicas ou filtros orgânicos. Quando os raios atingem o corpo, encontram moléculas do produto que absorvem a energia do sol. A absorção agita as moléculas, que ficam em estado de excitação, voltando em seguida ao estado natural, o que faz com que a pele receba uma fração de energia solar menos agressiva e reflita o restante. O efeito de reflexão e espalhamento depende do tamanho de partículas do filtro inorgânico.
A proteção varia de acordo com o fator de proteção solar. Um trabalho de vários profissionais na elaboração e orientação poderá garantir a adequada fabricação de protetor solar. Sendo que o grau de proteção pode estar diretamente associado ao maior conhecimento da estrutura com capacidade de absorver e dispersar a radiação solar.
                                                        

http://gpquae.iqm.unicamp.br/protetor.pdf                                            

Química Nova, vol.30, nº1 Jan./Feb. 2007


                                         

A química do suco de cenoura

Voluntária: Nara Alinne Nobre da Silva

Pessoal esses últimos dias tem sido bastante quente, não é mesmo!? Portanto é importante ingerir muito líquido. Uma das coisas que adoro fazer é tomar suco, principalmente de laranja, uva e também de cenoura. E vocês gostam de suco de cenoura? O suco de cenoura é rico em vitaminas e nutrientes por isso é sempre bom tomá-lo.
A cenoura é um vegetal bastante comum no nosso cotidiano, entretanto muitas pessoas não conhecem muito sobre ela. Por isso no nosso post de hoje vou falar um pouco sobre esse assunto.
 O vegetal citado é composto por diferentes substâncias, por exemplo, as fibras, os minerais como potássio, fósforo, cálcio e sódio, e o beta-caroteno, substância responsável pela sua cor alaranjada.
Vocês já ouviram falar sobre o beta-caroteno??? Veja abaixo a estrutura molecular dessa substância:
 

Além de ser responsável pela coloração da cenoura o beta-caroteno possui outras funções: auxilia no desempenho da visão, mantém o bom estado da pele e das mucosas, ajuda no combate a infecções e diminui o colesterol no sangue. Sua molécula é classificada como insaturada, pois possui ligações duplas, é composto por átomos de carbono e hidrogênio.
O beta-caroteno é classificado como um carotenóide. Esses são pigmentos naturais, são insolúveis em água, mas são solúveis em solventes orgânicos e óleos em geral. As moléculas dos carotenóides possuem cerca de 40 átomos de carbono.
Os alimentos que possuem em sua composição carotenóides possuem cor que variam do amarelo, vermelho, alaranjado ao verde. Por exemplo, o tomate, o milho, a laranja, o espinafre, a couve entre outros.
O consumo em excesso de alimentos rico em beta-caroteno, por exemplo, a cenoura, pode levar as solas dos pés e as palmas das mãos ficarem amareladas, mas por poucos dias.

Além do suco, a cenoura é bastante utilizada para a fabricação de bolos, sanduiches, saladas e outros.

Espero que tenham gostado do post de hoje. Dúvidas ou sugestões enviem para quipibid.blogspot.com.
Até semana que vem...

Fonte:

domingo, 26 de junho de 2011

Entrevista 5


                                                                                                              Bolsista: Gisléia Chaves

Entrevistada: Silvone Rocha Vasconcelos Leite.
Função: Coordenadora Pedagógica do turno matutino do Colégio Estadual Alfredo Nasser.

 Em sua opinião, quais são os benefícios que o projeto PIBID está proporcionando para a escola?
- Visão maior dos conteúdos estudados;
- Interesse pela aprendizagem;
- Incentivo a continuar os estudos na área de química e;
- Reconhecimento do estudo de química no nosso dia-a-dia.

Após a implantação do projeto na escola, o rendimento dos alunos na disciplina de química melhorou?
Acredito que melhorou, pois os bolsistas tem se esforçado para atingir tal objetivo ministrando até aulas de reforço para que os alunos melhorem o rendimento escolar.

Como tem sido a interação entre os bolsistas do projeto em relação aos alunos e funcionários da escola?
Boa. São responsáveis e desenvolveram a proposta com entusiasmo e competência. Manteve interação com os alunos e os ajudaram na compreensão da temática estudada.

O que você acha que deveria melhorar no projeto?
Para que haja maior aceitação da proposta, sugiro que os minicursos sejam ministrados na escola, pois até então foram realizados no IFG. O uso do laboratório despertou bastante o interesse dos alunos, permitindo maior envolvimento com os conteúdos abordados. Acho que essa estratégia deveria continuar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Isótopos, Isóbaros e Isótonos

Bolsista: Litton Jr.
Olá amigos do QUIPIBID! Essa semana na nossa coluna de dicas de vestibular iremos falar sobre os isótonos, isóbaros e isótonos, o conteúdo é curto e de facil compreensão, mas para isso é necessário entender algumas características do átomo. Então vamos lá!!
A descoberta dos isótopos:
       J.J. Thomson observou que gases quimicamente puros apresentam valores distintos para a relação carga/massa e que para um mesmo gás essa relação é constante.
Aperfeiçoando as técnicas de medição, Thomson observou um fato notável: o neônio, um gás de massa 20,2, comportava-se como uma mistura de gases de massas 20 e 22, pois apareciam desvios diferentes no tubo de descargas. Como a carga  do neônio é constante, Thomson deduziu que esse gás quimicamente puro é constituído por átomos de mesma carga, porém de massa diferentes.
 Em 1919, o cientista inglês Francis Willian Aston (1877-1945) aperfeiçoou a aparelhagem de Thomson, de quem foi discípulo, inventando o primeiro espetrógrafo de massa. Com esse aparelho, Aston demonstrou com maior clareza a existência de átomos de um mesmo elemento, com massas diferentes, deixando claro o fato de o neônio ser formado de átomos quimicamente iguais, porém com massas diferentes. Tais formas de um elemento foram denominadas pelo cientista inglês Frederick Soddy (1877-1956) de isótopos, do grego iso = mesmo; topos = lugar.
Isótopos:
Isotopia é o fenômeno segundo o qual átomos de diferentes números de massa constituem o mesmo elemento químico.
Assim sendo, dizemos que: Isótopos são átomos de um mesmo elemento que apresentam o mesmo numero atômico e diferentes números de massa.
O nome do isótopo é dado pelo nome do elemento a que pertence, seguido do respectivo número de massa.

Isóbaros:
Isobaria é o fenômeno segundo o qual átomos diferentes apresentam o mesmo numero de massa.
Assim dizemos que: Isóbaros são átomos de elementos distintos que apresentam o mesmo numero de massa e diferentes números atômicos

Isótonos:
Isotonia é o fenômeno segundo o qual átomos diferentes tem o mesmo numero de nêutrons.
Assim dizemos que: Isótonos são átomos de elementos químicos distintos que apresentam diferentes números atômicos, diferentes números de massa e mesmo numero de nêutrons.

Conclusão
Conclui-se que os átomos isóbaros são os átomos de diferentes elementos químicos, porém massa igual. Isótopos são do mesmo elemento químico, porém tem numero de massa diferente. Isótonos são de diferentes elementos químicos e diferente numero de massa, mas tem número de nêutrons iguais.

Bom pessoa, espero que tenha ficado claro o conteúdo, qualquer duvida ou sugestões podem deixa comentários na matéria, até semana que bem bom estudos para todos vocês!!!

Bolsista: Ana Lucia


Oi amigos do blog quipibid, a entrevistada dessa semana é a professora Fabiana Pimenta, com formação de bacharel em matemática e mestra em matemática. Concluiu a graduação e mestrado ambos na Faculdade Federal de Goiás. Trabalha como professora de calculo I no 2º período de licenciatura em química e probabilidade e estatística no 3º período também de licenciatura em química, nos cursos integrados trabalha em todos os 2º anos com a disciplina de matemática.

Porque escolheu o bacharelado?
Para  poder fazer o mestrado.

Você acha que exista diferença de aprendizagem, se comparar os alunos dos cursos técnicos integrados comprados com os alunos da licenciatura?
Os alunos do integrado são imaturos em relação ao estudo, pois não tem aquele hábito de estudar, e não levam os estudos tão a serio, já os alunos da licenciatura são mais dedicados vendo que precisam se dedicar bastante sendo assim estudam mais.


Você acha que com o projeto PIBID os alunos que estão terminando o ensino médio poderão se interessar mais pela licenciatura?
Não, pois quando uma pessoa escolhe uma profissão é porque já gosta daquilo que quer fazer,e ser professor não é o que  toda pessoa quer.Ser professor acredito que seja pela vocação.


O que você como professora tem a falar para nós alunos e  bolsistas por termos escolhido a licenciatura?
Por ter acompanhado os alunos desde a primeira turma em licenciatura, percebo que os alunos envolvidos no projeto aprenderam mais que ensinaram, na verdade mudou a maneira de tratar as pessoas, mudaram ate mesmo na maneira de se comportarem como pessoas.

Quanto ao auto numero de reprovações dos alunos do IFG, você diria que falta mais interesse por parte dos alunos ou o nível de ensino do Instituto é mais puxado que das escolas de onde está vinda essa clientela de alunos?
Bom eu vejo três pontos que favorecem para que isso aconteça:
1º A falta de base que esses alunos têm, em particular nas disciplinas como matemática e língua portuguesa.
2º Não ter o habito de estudar, vão levando de qualquer maneira os estudos.
3º Falta interesse por uma grande parte do aluno.
Se os alunos não mudaram seus hábitos e estudar mais não irá mudar essa realidade.

Agradecimentos:
A professora Fabiana Pimenta por ter disponibilizado está entrevista á nós bolsistas do PIBID.

Entrevista feita no dia 15/06/2011

Bário


Bolsista: Leonice
Sulfato de bário - Barita
Observado já no princípio do século XVII na baritina, o bário despertou interesse devido à fosforescência que apresenta quando calcinado, no escuro, em presença de combustíveis.
Bário é um elemento químico metálico, de símbolo Ba, pertencente ao grupo IIa da tabela periódica. Metal branco-prateado, parecidíssimo com o cálcio, porém mais enérgico em suas reações, o bário oxida rapidamente no ar, inflamando-se quando finalmente dividido, e por isso deve ser guardado em hidrocarbonetos líquidos, livres de oxigênio. É o mais reativo dos homólogos que o precedem e decompõe o álcool e a água. Tem mais de 16 isótopos, sendo sete deles encontrados na natureza.
O bário ocorre sempre em forma de baritina (BaSO4) ou de viterita (BaCO3); conhece-se, também, o psilometano (BaO.MnO2), de maior importância no Brasil. A baritina ocorre em Minas Gerais, Paraná, Paraíba e Bahia, onde existe a maior mina do mundo, com cerca de 2.000.000 de toneladas. O bário metálico é preparado pela eletrólise do seu cloreto fundido. Pode ser obtido também pela redução de seu óxido por silício de alumínio, a 1.200º C, em vácuo.
Alguns compostos de bário como a baritina são utilizados em pigmentos e contrastes para exames com raios X e na fabricação de vidros. É usado também como umedecedor na perfuração de poços de petróleo e na fabricação de borracha e papel. Os sais de bário, geralmente insolúveis, são tóxicos.
A extração é por redução a alta temperatura do óxido de bário com alumínio ou silício a vácuo ou por eletrólise do cloreto de bário fundido. Por ser altamente reativo, o metal é usado em sistemas de vácuo para se combinar quimicamente com gases residuais e aumentar o vácuo. Ele se oxida rapidamente no ar e reage com etanol e água. Compostos solúveis de bário são extremamente venenosos. Ele foi identificado em 1774 por Karl Scheele e extraído por Humphry Davy em 1808.
  • Massa específica do sólido: 3510 kg/m3
  • Ponto de fusão:            727 °C
  • Calor de fusão:              7,75 kJ/mol
  • Ponto de ebulição:              1870 °C
  • Calor de vaporização: 142 kJ/mol
  • Eletronegatividade:   0,89 Pauling
  • Estados de oxidação: 2
  • Resistividade elétrica: 35×10-8 Ω m
  • Condutividade térmica: 18,4 W/(m°C)
  • Calor específico: 205 J/(kg°C)
  • Coeficiente de expansão térmica: 2,06×10-5 (1/°C)
  • Módulo de elasticidade 13 GPa
  • Velocidade do som: 1620 m/s
  • Estrutura: cristalina cúbica de corpo centrado
O bário é tóxico para os humanos e animais. A maior parte de seus compostos é venenoso.
Na Bahia há a maior reserva de baritina do mundo, além disso, também está presente em Minas Gerais, Paraná e Paraíba.

Amostra de barita, BaSO4.

Pedras facetadas de barita

Pedras facetadas de witherita
. Referência:




 Suas principais propriedades são:

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Bolsista: Alessandro Barbosa
Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje, em nossa coluna de Química do Dia-a-dia, vamos falar sobre um fenômeno que ocorre em nossas casas e muitas vezes não sabemos porque isso acontece.
Muitas vezes chegamos em casa depois de um dia inteiro de atividades e vamos direto para  a geladeira procurando um copo com água bem gelado e ai temos uma surpresa : a água pegou gosto dos alimentos que estavam na geladeira .


Será que a Química explica isso? É claro meus amigos.
Bem, quando colocados na geladeira, os alimentos tendem a desprender partículas de água que ficam dispersas dentro da geladeira. Segundo o químico Atílio Vanin, da Universidade de São Paulo, “Quando esse líquido sai, carrega junto algumas moléculas da comida”, assim quando colocamos alimentos com odor forte na geladeira, como cebola, carnes temperadas, peixes, entre outros, esses alimentos liberam partículas de água com micropartículas desses alimentos que irão circular pelo ambiente e se depositar em qualquer lugar que estiver desprotegido e destampado, daí vem o gosto ruim na água.
Mas, como fazer para se evitar esse fenômeno?
Neste caso valem as dicas da vovó, como colocar um pedaço de carvão na geladeira e manter os alimentos bem tampados.
Então até a próxima meus caros! E espero que tenham gostado.


Fontes:

EXPERIMENTO XII

Bolsista: Solange Batista de Sousa Anacleto Reis
Olá leitores do blog, hoje continuaremos falando dos minicursos apresentados pelos bolsistas do IFG – Campus de Uruaçu, dentro do projeto PIBID, aos alunos do CEAN e do integrado de Química do IFG.
O minicurso do qual falaremos hoje é “UMA QUÍMICA VENENOSA”, que foi ministrado pela bolsista Leidiane no dia 01/06 às 8h00m da manhã e contou com a presença de alunos. Ao se deparar com o nome do minicurso, o que lhes vem a cabeça? Se alguém pensou em agrotóxicos, acertou.
Para iniciar, a bolsista começou falando da história do surgimento dos agrotóxicos no Brasil e no mundo. Em seguida, ressaltou os perigos que eles podem causar aos seres vivos, em especial aos seres humanos, dando ênfase ao perigo do seu uso exagerado, fato que ocorre em alguns países.
Como a área em que atuamos é a Química, nossa bolsista não deixou de dar a devida importância os compostos químicos presentes nos agrotóxicos. E os classificou-os quanto aos tipos mais usados e onde serão usados, sua periculosidade e os sintomas ocorridos em caso de intoxicação.
Para finalizar, procurou-se mostrar um pouco do que são os alimentos ditos “Orgânicos” e os transgênicos.
Mas como nossa coluna é sobre experimentos, vamos ao nosso objetivo principal. A bolsista trabalhou dois experimentos com os alunos: Um fungicida feito com Cavalinha, usado para fortalecer as plantas contra pulgões, cochonilhas e outros fungos e um repelente contra insetos, ambos de fabricação caseira. Postarei hoje o repelente.

REPELENTE CONTRA PERNILONGOS, BORRACHUDOS E MOSQUITOS DA DENGUE

MATERIAIS UTILIZADOS
·         1/2 litro de álcool
·         1 pacote de cravo da Índia (10 g)
·         1 frasco com óleo corporal infantil (100 mL), pode ser de amêndoa, camaomila erva-doce, aloe vera)

PROCEDIMENTOS
·         Coloque o cravo no álcool para que este fique em maceração (curtindo) durante 4 dias, agitando-o de manhã e à tarde;
·         Depois de passado o período da maceração, adicione o óleo corporal;
·         Pronto, você já pode usar seu repelente caseiro;
·         Passe uma pequena quantidade nos braços e pernas e logo os mosquitos sairão de perto de você.

EXPLICANDO...
·         O cravo tem um componente em sua estrutura, o Engenol que é responsável pelo seu aroma e que age como um repelente de insetos. Ele pode ser espalhado pela cozinha, pois serve para repelir também as formigas deste local. Pode ser usado nos animais para repelir pulgas.
·         O aroma expelido do cravo da Índia, evita que o mosquito sugue o sangue, sendo assim, ele não consegue energia suficiente para maturar os ovos e atrapalha a postura. Com isso, vai diminuindo a proliferação deste na natureza.

OBS.: Ao utilizar o repelente, todos os que estiverem presentes, terão que usá-lo, como em um mutirão, para que o resultado esperado seja atingido.

Espero que tenham gostado da matéria de hoje. Façam comentários para que a coluna possa ser melhorada. Se houver interesse pelo outro experimento que foi feito no minicurso de hoje, façam comentários com pedidos, que ele será postado futuramente.

REFERÊNCIAS
·         www.sucen.sp.gov.br
·         www.sitecurupira.com.br
·         www.planetaorganico.com.br
·         www.anvisa.gov.br/conceito.htm
·         www.embrapa.gov.br/