sexta-feira, 29 de julho de 2011

Entrevista com o Professor Thiago de Itumbiara Go

Voluntária: Nara Alinne Nobre da Silva

Olá pessoal, como já falado o grupo Quipibid participou da 63° Reunião da SBPC. Foi um evento muito bom e tivemos a oportunidade de conhecer várias pessoas. Foi neste evento que tivemos o prazer de conhecer o nosso entrevistado de hoje. Seu nome é Thiago Machado Luz, professor de física no IFG Campus Itumbiara.
                    
1-Thiago, sua primeira graduação foi em Física pela Universidade Federal de Goiás, posteriormente cursou Matemática na mesma Universidade. Você poderia esclarecer porque optou por essas áreas?

Lembro-me que na época da escolha do curso fiquei na dúvida entre Física e Matemática. Não sei bem explicar o porquê dessa escolha, mas decidi fazer os dois simultaneamente: Física na UFG e Matemática na PUC-GO.  Mas depois de seis meses decidi cursar apenas o curso de Física. O curso de Matemática seria retomado posteriormente na UFG, como foi de fato.

2- Nos dias atuais existe certa discriminação pelos cursos de licenciatura, dessa forma há uma procura maior pelos cursos bacharéis. As suas graduações foram licenciatura ou bacharel? Qual seu posicionamento em relação aos cursos de licenciatura?

Cursei o bacharelado em Física e a licenciatura em Matemática. Digo com propriedade de quem esteve de ambos os lados que de fato existe o preconceito dentro das próprias universidades. Não obstante, os cursos de licenciatura têm melhorado cada vez mais. Veja que hoje existe a possibilidade de escolha de disciplinas, as optativas, que há algum tempo atrás a Licenciatura era apenas uma complementação do bacharelado: um ano a mais de disciplinas pedagógicas desconexas.
                               
3- Sabe-se que a disciplina de física assim como a de química é vista pelos alunos como chata, difícil e às vezes enfadonha. Entre as suas áreas de interesse destacam-se projetos interdisciplinares, tecnologia e educação ambiental. Como você articula essas áreas em sala de aula de forma a reverter à atual concepção sobre a disciplina de física?

Esse preconceito existente é um sintoma de um ensino deficitário centrado em teorias distantes para uma realidade próxima. Como exemplo, relembro dos experimentos de Física que meu professor do Ensino Médio fazia que se resumia em quebrar um pedaço de giz e lançá-lo para cima para falar do Movimento Retilíneo Uniformemente Variado.
A ciência se faz com experimentos e o laboratório de Física, de Química, de Biologia são indispensáveis para o fazer científico.
Além de trabalhar com laboratório de Física, rotineiramente também faço uso de laboratório de informática, audiovisuais para que haja uma variedade de metodologias que possibilitem uma melhor visão do que seja objeto de estudo da Física.


4- As novas tecnologias são ferramentas importantes para auxiliar no ensino-aprendizagem. Você criou um blog cujo tema é Astronomia. Qual foi o seu objetivo quando decidiu criar este blog? Você tinha em mente qual público alvo?

A web 2.0 possibilitou essa nova explosão do fenômeno internet. O que antes era informação de "um para muitos" tornou-se "todos para todos" não necessitando que sejamos programadores para criarmos uma página de internet. Um simples blog pode contribuir para diversificar os meios que possibilitam a aprendizagem.
Trabalho com um blog para cada disciplina e o blog "Astronaluz" é apenas uma consequência dessa metodologia por mim adotada. Precisava de um "espaço" reservado para tratar de assuntos relativos à Astronomia que vão desde jogos
e downloads de simuladores até vídeos ao vivo da Estação Espacial Internacional. Meu público alvo inicial era entusiastas de Astronomia, inclusive há registros de acessos de vários países como Alemanha, EUA, Japão, etc.

5- Assim como no Campus - Uruaçu, o IFG Campus - Itumbiara foi contemplado com o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), como você acredita que este projeto possa contribuir para a formação dos acadêmicos?

O PIBID é sem dúvida uma tentativa de aproximar o quanto antes a realidade escolar da academia. Para quem nunca esteve numa sala de aula na condição de professor, este programa possibilita que questões atuais possam aguçar a curiosidade do estudante, fornecendo-lhe parâmetros para melhor analisar as teorias pedagógicas, suas abrangências e deficiências. É capaz de mostrar os limites atuais da pesquisa educacional neste campo do saber, bem como as próprias áreas que podem ser pesquisadas.

6- A participação em projetos é de grande importância para a carreira acadêmica e profissional de uma pessoa. Contudo, grande parte dos acadêmicos não possui essa visão. Como professor, qual mensagem você deixaria de modo a incentivar a participação desses alunos?

Os projetos são essenciais para que o estudante possa se envolver com a pesquisa, indo além da perspectiva do ensino. Ele ganha com a experiência e o envolvimento importantes para a conclusão do curso e a futura vida profissional. Faz desta forma o percurso teoria-prática.

O Grupo Quipibid agradeçe pela participaçao do Professor Thiago M. Luz. 
Espero que tenham gostado da nossa entrevista, até mais....

Aluminio (Al)

                                                                                 Bolsista: Leonice  

         Olá pessoal! Estou de volta novamente para falar um pouquinho de outro “Elemento Químico”. Já está terminando os poucos dias de férias, e temos que voltar ao trabalho e aos estudos, com coragem para enfrentar mais um semestre e contar com ajuda de Deus para iluminar a nossa longa jornada.
Vamos ao que interessa, hoje vou falar do Alumínio (Al) que está presente no nosso dia a dia, em vários utensílios doméstico, nas embalagens de leite integral dentre outras utilidades. Atualmente a indústria brasileira de alumínio apresenta considerável relevância, sendo responsável por cerca de 3,9% das exportações do país e 2,8% do produto interno bruto industrial.
Em uma exposição internacional realizada em Paris, em 1855, foram exibidos quatro grandes blocos de alumínio, que não tinham outra função além da decorativa. Apesar de ser um dos metais mais abundantes da crosta terrestre, o alumínio só tinha sido descoberto 28 anos antes e várias décadas ainda passariam antes de serem desenvolvidos processos que permitissem sua obtenção industrial em um estado razoavelmente puro.
O alumínio é o metal de símbolo Al, branco brilhante, leve, dúctil, maleável, que o ar altera muito pouco e que apresenta uma estrutura cristalina cúbica de face centrada, característica de todos os elementos metálicos.
O alumínio é abundante na natureza, principalmente em forma de silicatos. Sólido, de densidade 2,7 que funde a 660º C e é um bom condutor de calor e eletricidade. Em estado puro, é bastante mole e maleável. Embora seja muito oxidável, não se altera em contato com a água nem com o ar, pois sua superfície é protegida por uma fina camada de alumina. É trivalente em seus compostos, como a alumina Al2O3 ou o cloreto AlCl3.
aluminio em seu estado natural
Na ordem decrescente, de acordo com o peso, dos elementos que constituem a crosta terrestre, o alumínio ocupa o terceiro lugar, representando cerca de oito por cento em peso do total. Esse metal faz parte da composição de grande número de rochas e pedras preciosas; entre as primeiras cabe mencionar, graças a seu interesse mineralógico ou metalúrgico, a turmalina, a bauxita e a criolita. Entre as pedras preciosas, aquelas que apresentam um maior teor de alumínio são o coríndon, as safiras e os rubis.
O alumínio possui altos índices de condutividade elétrica, e não se altera em contato com o ar ou em presença de água, graças a uma fina capa de óxido que o protege de ataques do meio ambiente. Apresenta, entretanto, elevada reatividade quando em contato com outros elementos: em presença de oxigênio, sofre reação de combustão, liberando grande quantidade de calor, e ao combinar-se com halogênios (cloro, flúor, bromo e iodo) ou com o enxofre, produz imediatamente os respectivos haletos e sulfetos de alumínio.
As ligas de alumínio são bastante utilizadas em diversas aplicações industriais, graças a sua elevada resistência e solidez. O cobre, o magnésio e o silício são alguns dos elementos que mais se apresentam a formar liga com o alumínio. As ligas de alumínio apresentam propriedades importantes, principalmente no que diz respeito a sua facilidade de manipulação. São empregadas na fabricação de parafusos, peneiras pinos, dobradiças, etc. Essas características delimitam outro dos grandes campos de aplicação do alumínio e suas ligas, o dos materiais de construção. Assim é comum a utilização desse metal no revestimento de fachadas e na fabricação de janelas. O alumínio é também empregado por sua resistência ao ar e a certas corrosões freqüentes em folhas e placas, embalagens dos mais diversos tipos, certas coberturas; atende indústrias químicas, farmacêuticas e alimentícias. Até próxima semana pessoal com outro “Elemento Químico”.                                            


Propriedades físicas e químicas do alumínio:

Número atômico:
13
Peso atômico:
26,9
Ponto de fusão:
660º C
Ponto de ebulição:
2.467º C
Densidade:
2,7
Gravidade específica:
Rede cúbica de face centrada
Raio atômico:
1,43 Å
Estados de oxidação:
+3
Configuração eletrônica:
1s22s22p63s23p1
Referência