sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CARVÃO NA GELADEIRA??? PRA QUÊ???

Bolsista: Solange Batista de Sousa Anacleto Reis

Vocês já devem ter visto, em alguma residência, dentro da geladeira, um pedaço de carvão dentro de um pires. Ao perguntar pra quê serve, as pessoas respondem que é pra retirar os odores desagradáveis que ficam lá dentro. Não podemos deixar de comentar também que o carvão é usado nos purificadores de água. Mas qual a verdadeira função do carvão?
O experimento de hoje irá mostrar as particularidades do carvão e assim poderemos entender melhor o que acontece nos dois casos acima citados.

MATERIAIS UTILIZADOS
  •          Béqueres de 100 mL ou um copos descartáveis
  •          1 funil simples
  •          Papel de filtro (aqueles de coar café)
  •          1 espátula ou colher pequena
  •          Carvão ativado (serão utilizadas 10 pontas da espátula ou 10 colheres rasas)
  •          Tinta para caneta tinteiro, de preferência lavável (1 gota)
  •          100 mL de vinagre


PROCEDIMENTOS

terça-feira, 22 de novembro de 2011

“O VANÁDIO E O FUTURO DOS COMPUTADORES”

Bolsista: Alessandro R. Barbosa
            Oi seguidores e amigos do QUIPIBID! Hoje atualizamos nossa coluna de atualidades com uma reportagem do portal G1, sobre o uso de Vanádio líquido para dar energia e resfriar processador.

NOTÍCIA:
            Cientistas da IBM descobriram um meio de usar metal líquido para, ao mesmo tempo, dar energia e resfriar os processadores utilizados tanto em PCs quanto em celulares e tablets. A medida, de acordo com a empresa, permitirá a fabricação de componentes menores, mais eficientes em termos de energia e com maior capacidade de processamento.
            De acordo com a revista "New Scientist", cientistas do laboratório da IBM em Zurique, na Suíça, afirmam que a inspiração para o desenvolvimento da tecnologia veio do cérebro humano. "O nosso cérebro é 10 mil vezes mais denso e eficiente do que qualquer computador hoje. Isto só é possível porque ele utiliza uma rede de vasos capilares e veias extremamente eficientes para transportar energia e calor ao mesmo tempo", disse Bruno Michel, cientista da IBM.                                                         
       Para criar o sistema que utiliza metal líquido, no caso o vanádio, no chip, os pesquisadores colocaram placas de silício umas sobre as outras, como a Intel já fez com os processadores Ivy Bridge, que serão lançados em 2012, para criar um processador tridimensional. A IBM criou canais entre as placas que permitem que o metal circule por todo o chip, conduzindo eletricidade e retirando o calor quando o vanádio perde sua carga.                                                                                                               
             Ainda não há previsão para o lançamento do chip da IBM.
            Em um mundo cada vez mais globalizado, há a necessidade de se buscar tecnologias mais avançadas para que este processo intenso de comunicação se mantenha, uma vez que, com um simples toque de mouse podemos nos conectar com pessoas de diversos lugares do planeta. E, como vocês puderam observar nesta reportagem, a Química é essencial e também se faz presente no mundo da computação. Como o próprio nome desta coluna nos sugere “Química e atualidades”, estamos antenados com a tecnologia e hoje vamos falar sobre o Vanádio (V), que irá ser usado por empresas de tecnologia, em seu estado líquido, como fonte de energia e ao mesmo tempo para resfriar processadores de computadores, celulares, tablets, entre outros, como vocês puderam ler na notícia. Vamos então conhecer um pouco o elemento vanádio e suas aplicações. 

REVISTA VIRTUAL DE QUÍMICA

Bolsista: Ana Lucia Miranda

Olá leitores da coluna Ano Internacional da Química, nesta coluna estamos ressaltando assuntos em comemorações ao AIQ. Hoje trago talvez pra muitos uma novidade, que é a revista virtual de química.
 Nesta revista vocês poderão encontrar diversos assuntos sobre conteúdos estudados em seus curso ou até mesmo explicações para suas duvidas sobre algum assunto relacionado a química.As publicações da revista e  trimestral,sem fins lucrativos,com divulgação gratuita na internet e é uma iniciativa da Secretaria Regional da SBQ(Sociedade Brasileira de Química)do Rio de janeiro,os conteúdos possuem uma linguagem de fácil compreensão para alunos tanto do ensino médio quanto para os de graduação.
Cada artigo da revista é escrito por um conhecedor da química, e os editores convidam a todos para lerem as publicações, e também estão abertos a sugestões dos leitores, com isso tornando os assuntos mais atraentes ao publico.
Para quem se interessar pela revista é só ir neste endereço http://www.uff.br/RVQ/index, você encontra assuntos muito interessante e que poderão te ajudar bastante.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CABELOS LISOS

  Bolsista Eliana
       

A escova progressiva é uma técnica utilizada para alisar os cabelos. Ela também ajuda a tratar e diminuir o volume dos fios. Ela é chamada ‘progressiva’ pelo efeito gradual que causa nos cabelos a cada aplicação: eles vão ficando progressivamente mais finos e menos cheios.
Com a presença da queratina, durante o alisamento, os fios vão sendo hidratados. A chapinha usada no procedimento ajuda a fixar a queratina nos fios, deixando-os bem mais bonitos e macios.O principal componente da escova é o formol, que garante que o cabelo ficará liso. Além disso, são usados cremes emolientes e queratina. Com o tempo, os produtos saem do cabelo, por isso é necessário refazer o procedimento a cada 2 meses aproximadamente.
          O uso do formol como alisante capilar não é permitido pela Anvisa, pois pode causar sérios danos ao usuário do produto e ao profissional que aplica o produto, tais como: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com vapor. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjôos, vômitos, desmaios, feridas na boca, narina e olhos e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo até levar a morte. É importante esclarecer que o que está proibido é o desvio de uso dessas substâncias. A legislação sanitária permite o uso de formol e glutaraldeído em produtos cosméticos capilares apenas na função de conservantes (com limite máximo de 0,2% e 0,1%, respectivamente), durante a fabricação do produto, somente. A adição de formol, glutaraldeído ou qualquer outra substância a um produto acabado, pronto para uso, constitui infração sanitária, estando o estabelecimento que adota esta prática sujeito às sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, sendo que adulteração desses produtos configura crime hediondo.
          E agora pibidianos como alisar os cabelos de forma segura?

sábado, 19 de novembro de 2011

Neônio (Ne)

Bolsista: Leonice Paraguai

Olha pessoal! Estou de volta novamente, para falar de outro “Elemento Químico”. Depois de uma semana dos minicursos ministrado pelos bolsistas e voluntários do PIBID. Hoje vou falar um pouquinho do elemento Neônio (Ne). O neônio foi descoberto por volta 1898 através dos experimentos de químicos britânicos Ramsay e Travers que desconfiavam de uma falha na família dos gases inertes que tinham sido descobertos anteriormente.
Através de uma experiência onde foi destilado o ar liquido, sendo obtida uma substância rica em hélio e um novo gás ao qual deram o nome de neônio (que significa novo), sendo retirados os traços de oxigênio e nitrogênio por processos químicos e o neônio sendo congelado com auxilio de nitrogênio liquido, separando-se assim do hélio que permanecia gasoso. Para se obter aproximadamente 450g de neônio são usadas 44 toneladas de ar atmosférico.
Algumas reações que ocorrem dentro dos núcleos das estrelas entre carbono e oxigênio dão origem ao neônio, e algumas dessas estrelas explodem dando origem a novas, fazendo com que o neônio esteja presente nas nuvens de gases interestelares ou nebulosas. Esta é uma das hipóteses que faz com que pensemos que o neônio estivesse presente nos gases que formaram a terra, e ele fosse posteriormente liberado pelo rompimento da crosta terrestre, assim estando presente na superfície terrestre.
O neônio é usado para iluminação, utilizando-se tubos em baixa pressão por onde passam correntes elétricas. Se o tubo for incolor e gás neônio estiver puro, quando os elétrons são excitados pela corrente elétrica emitem cor vermelho-alaranjado, mas as cores podem ser alteradas tanto pela misturas de gases como Hélio e Argônio quanto pela coloração do vidro.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Bolsista: Gisléia Chaves
                                                                                                                                             
A entrevista desta semana foi realizada com o aluno do Colégio Estadual Alfredo Nasser, a respeito de sua experiência com os minicursos que foram realizados no IFG na semana passada (de 07 a 12 de novembro).

Moizés Vieira dos Santos tem 16 anos e cursa o 4º período no turno vespertino.

1.    Você participou de quantos minicursos?
Todos os da semana passada que foram realizados no período diurno.

2.    O que motivou você a participar dos minicursos?
Interesse em aprender mais sobre a Química.

3.    O que você achou dos temas e da organização dos minicursos?
Show de bola! Gostei muito dos minicursos e a organização estava ótima. Os temas foram ótimos.

4.    Em sua opinião, quais foram os benefícios que os minicursos proporcionaram para os alunos que participaram?

Uma grande melhoria no entendimento dos alunos sobre a Química. Oportunidade de conhecer o IFG e desenvolver atividades prática em laboratórios. Para mim em particular, além desses benefícios, estou aproveitando os conhecimentos adquiridos nos minicursos para aplicar na fazenda do meu pai.

5.    As práticas realizadas no laboratório te ajudaram a compreender melhor os conteúdos de Química?

Sim. Ajudaram porque eu tinha algumas duvidas que só consegui tirar com as práticas e além disso foram práticas super legais e bem escolhidas.

6.    O que você acha que deveria melhorar nos minicursos?

Eu acho que estão ótimos e que não tem nada pra melhorar, falta apenas um pouco mais de interesse da parte dos alunos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ADAPTAR UMA CHAPA TÉRMICA


Bolsista: Solange Batista de Sousa Anacleto Reis
Nos laboratórios de química é comum o uso de chapas térmicas, que realizam o aquecimento usando uma resistência elétrica já que este tipo de equipamento tem um aquecimento menos intenso e mais controlável.
Então, como temos alguns experimentos já postados aqui, que podem ser realizados em casa, achei que seria bastante útil, mostrar pra vocês que temos uma chapa térmica no meio dos nossos utensílios domésticos.
E agora vou mostrar como:

ADAPTAR UMA CHAPA TÉRMICA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
  •          Um ferro de passar roupa
  •          Um pote de sorvete
  •          Um soprador de calor ou um secador de cabelo potente
  •          Fita adesiva
  •          Britas (pedras)
PROCEDIMENTOS
  •          Use a fita adesiva para prender o pote de sorvete de maneira que este fique com um formato de cone.
  •          Agora, use o secador para aquecer o plástico no local onde você colocou a fita.

 
 
  •          Há uma temperatura em que o plástico se torna moldável, sem passar para a fase líquida. É justamente esse o ponto que queremos.
  •          CUIDADO: Nesse ponto a temperatura estará em torno de 90ºC, por isso muita atenção para que não ocorram queimaduras.
  •          Espere esfriar. Retire a fita adesiva e o pote assumirá uma nova forma.
  •          Faça um pequeno corte na parte oposta à ponta do cone, suficiente para encaixar o cabo do ferro.
  •          Coloque as britas (pedras) no fundo do pote, dando um maior peso, para que a sua chapa térmica não se movimente durante o uso.

  •          Chegou o momento de encaixar o ferro no pote. Coloque-o de maneira que fique com a base bem plana.
  •          Pronto...
  •          Sua chapa já pode ser usada...
  •          Você já pode realizar diversos experimentos que requer o uso de uma fonte de calor que não produza chamas...
 
EXPLICANDO!
  •          Para conseguirmos usar o ferro de passar como uma chapa térmica, com total segurança, foi necessário que se fizesse um suporte. E isso só foi possível porque o pote de sorvete é um termoplástico.
  •          Termoplásticos são chamados assim por possuir uma estreita faixa de temperatura de transição vítrea.
  •          Essa temperatura de transição vítrea é a temperatura em que o plástico se torna maleável sem passar para a fase líquida.
  •          É essa propriedade que permite que esses plásticos sejam reciclados e transformados em outros produtos.
  •          Para entender melhor sobre o assunto dê uma olhadinha no experimento postado nessa mesma coluna no dia 26 de outubro: Refaça, não desfaça... Porta-copos reciclados.
Espero que o experimento de hoje seja útil a vocês e agradeço a todos que curtem nosso blog. Até a próxima...

REFERÊNCIAS

http://pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=851&ADAPTANDO+UMA+CHAPA+TERMICA#top Acesso em: 14/11/2011
http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Material/material.htm Acesso em: 15/11/2011
http://www.agracadaquimica.com.br/quimica/arealegal/outros/12.pdf Acesso em: 15/11/2011