quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ciência em Show

Hoje iremos aprofundar numa série que foi exibida por emissoras brasileira, esta de que falaremos hoje foi ao ar pela emissora Record através do programa da Eliana “Tudo é possível”, onde uma equipe de três cientistas realizaram no palco duas experiências.
            A primeira foi uma brincadeira com alguns artistas que ao entrarem em contato com o gás Helio deixavam suas vozes finas e o hexa-fluoreto de enxofre deixava suas vozes mais grossa. A segunda foi da expansão da água, deixando a questão por que a garrafa de cerveja pode explodir quando congela.
            Este episodio é muito interessante e a nossa amiga “química” pode nos ajudar a entender melhor esses fenômenos. Começaremos então pelo gás Helio será porque ele deixa a voz mais fina? Pois bem o gás Helio é um elemento químico seu símbolo é He na tabela periódica dos elementos químicos localizado na família dos gases nobres. É um gás monoatômico, incolor e inodoro, usado em indústrias de alta tecnologia, na fabricação de semicondutores, soldas especiais e no enchimento de balões. O gás é sete vezes mais leve que o ar normal, fazendo então com os balões suba mais rápido, já na voz o efeito do gás é que a velocidade de propagação do som no Helio é cerca de três vezes maior do que a propagação do ar atmosférico, e quando ingerido faz com que a velocidade em que a voz humana se propaga seja maior, aumentando a freqüência e a voz então fica mais aguda.
 
Já o gás hexa-fluoreto de enxofre é um gás denso (pesado), por  isso diminui a velocidade e a freqüência do som tornando então a voz mais grave.


A água ao passar da fase liquida para a fase solida (gelo) sofre uma expansão, e quando o liquido se expande ele rompe o volume estourando assim o recipiente, pois ele ocupará um volume maior do que antes.
Fontes:
www.emsintese.com.br/2010/expansao-da-agua/

PERSONALIZANDO A COR DO SEU PAPEL


Bolsista: Solange Batista de Sousa Anacleto Reis
 
Olá blogueiros, depois de uma semana sem postar matéria, volto à minha rotina normal, atualizando nossa coluna que recebe uma nova postagem todas as quartas-feiras.
O experimento de hoje vem nos mostrar a arte de decorar papéis e tecidos através de tintas flutuantes em um meio. Essa técnica é conhecida como marmorização, muito embora seu resultado final nem sempre se pareça com aquele que se obtém no mármore.

MATERIAIS UTILIZADOS
  •          Bacia larga
  •          Água
  •          Papel absorvente
  •          Conta-gotas
  •          Tintas acrílicas para tecido de várias cores
PROCEDIMENTOS 
  •          Coloque água na bacia até cerca da metade e deixa que ela fique em total repouso para que não reste nenhum tipo de onda na superfície.
  •          Dilua as tintas acrílicas para tecido, em água (aproximadamente 1 parte de tinta para 1 parte de água).
  •          Usando um conta-gotas coloque uma gota da tinta cuidadosamente sobre a superfície da água. Vá colocando uma gota de cada cor da tinta sobre a cor anteriormente colocada, mas tomando muito cuidado para que a tinta flutue na superfície da água. Parte da tinta pode afundar, mas uma quantidade suficiente deverá se espalhar na superfície se a tinta estiver diluída corretamente.
  •          Quando você tiver uma quantidade razoável de tinta na superfície, se quiser, pode modificar o design, usando um palito de dente, soprando com um canudinho, ou como preferir.
  •          Chegou a hora de capturar a sua criação no papel. Coloque um canto da folha na superfície da água mais próxima do seu lado na bacia e vá baixando na diagonal, cuidando para que não fique bolhas de ar sob a folha.
  •          Para retirar a folha, basta puxar diretamente na sua direção.
  •          Você pode tentar com outras tintas, como por exemplo, tinta a óleo, tintas de caneta, etc.



O QUE ACONTECE...
Esta é uma técnica utilizada pelos japoneses desde o século 12, chamada por eles de “suminagashi”. Como não existiam tintas acrílicas naquela época era usado um tipo de nanquim (tinta usada para caligrafia).
A técnica ocidental usa tintas à base de óleo e um espessante (algo como gelatina) proveniente de algas. Esse espessante serve para que as tintas não se espalhem tão facilmente na água e o artista tenha controle sobre o resultado final.
O segredo para essa técnica é o controle da tensão superficial da água, que faz com que as gotas de tintas se espalhem sobre a água. Mas sobre esse assunto nós já discutimos no experimento “Explosão das cores”. Sendo assim, quem tiver alguma dúvida, volte nas nossas postagens anteriores e dêem uma olhada.

Espero que vocês tenham curtido essa matéria e eu volto na próxima semana.

REFERÊNCIAS
MATEUS, Alfredo Luís. Química na cabeça. 4 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2008.